quinta-feira, 31 de outubro de 2013

31-10 NOSSA FESTA ' Festa de todos os santos

A celebração da Festa de Todos os Santos nos recorda os heróis da Igreja de Cristo, através dos tempos, a começar da santíssima Virgem Maria, dos Apóstolos e dos mártires dos primeiros séculos. Essa ininterrupta sucessão chega até os nossos dias, constituindo a maior glória da Igreja. As biografias dos santos são verdadeiras apologias da veracidade e da historicidade do fato cristão e, ao mesmo tempo, do ensinamento evangélico, que norteou suas vidas, até atingirem o cume da santidade.
A força do Evangelho tem sido capaz de converter sucessivas gerações, porque não se trata de um mero manual de filosofia ou de ética. A Palavra é o próprio Cristo, que se revela, e como que estabelece as balizas para o caminho da santidade, à qual somos destinados, como nos diz São Paulo: “Deus nos escolheu em Cristo, antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos” (Ef 1,4).
Os santos são os grandes modelos de como seguir Jesus mais de perto, aplicando, dentro dos diversos tempos e contextos culturais, a prática de imitá-lo no dia-a-dia. A concretude do cotidiano manifesta-se nas coisas, por vezes, aparentemente simples, e, no entanto, heróicas e sublimes no seu conteúdo. Assim, plasmam-se esses paradigmas de espiritualidade, autênticas rotas traçadas sobre os passos de Jesus, tais como são apontados no próprio Evangelho.
Mas não basta olhar para um santo, dentro das circunstâncias de sua época, e com todos os obstáculos que ele enfrentou. É preciso perceber a força que o motivou a empreender esse caminho. Quando a vontade de alguém se submete ao plano do Pai, como a do próprio Jesus, Aquele que é o Senhor da história e de nossas vidas, assume o destino dessa pessoa, pelo poder do Espírito Santo, que Ele envia, juntamente com o Pai. São Paulo viveu essa experiência até às últimas conseqüências, a ponto de dizer: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). 
Embora seu heroísmo possa parecer, freqüentemente, distante de nós, os santos são nossos irmãos na fé, na esperança e na caridade. Graças a essas virtudes, superaram as vicissitudes da mesma vida diária, comezinha, pesada que nós vivemos, jamais desfalecendo no desânimo. Seguiram sempre o ensinamento de Cristo, especialmente, nas bem-aventuranças (cf. Mt 5,1-12). Estas formam o núcleo de uma vida plena e feliz, onde predominam os valores evangélicos. Por isso, podemos afirmar que o santo é desapegado de tudo que é terreno, ou apegado ao terreno, em vista do eterno. 
Os santos sempre praticaram a misericórdia. Quem está na miséria, tanto material quanto moral, precisa de alguém que o eleve desse charco em que se encontra. Aí entra a importância do bom exemplo e, ao mesmo tempo, do auxílio oferecido pela mão fraterna. 
A nobreza de sentimentos e atitudes dos santos e santas se manifesta, também, na docilidade e na mansidão. Sem jamais compactuarem com a indignidade e a covardia, sabem afrontar um desaforo, ou até uma ofensa grave sem reagir, a não ser através do perdão e da compreensão. Mas, para isso, é necessária a força do Evangelho e da própria graça do Cristo Senhor, “Santo dos Santos”.
O impulso da graça transforma, fortalece e purifica. Somente assim, alguém pode ser preservado da enxurrada de erotismo e devassidão, a que o pecado tem arrastado o ser humano, em todos os tempos. Entretanto, na sociedade moderna, a ausência de valores objetivos que norteiem a vida das pessoas, dá origem a uma pseudo-moralidade subjetiva, que permite quase que “institucionalizar” a pornografia e o erotismo, em diversos setores da mídia. É, então, que os exemplos de pureza daqueles que nos antecederam brilham como faróis, ao longo de nossa peregrinação terrena. 
Quem tenta chegar à santidade sem o Evangelho, não vai consegui-lo. É fundamental seguir os passos de Jesus: “Caminho, Verdade e Vida” (cf. Jo 14,6). Há tantos caminhos, cheios de curvas, de subterfúgios, abismos de evasões... O único caminho de retidão (moral, humana e espiritual) é Cristo. 
Ele também é a Verdade. A mentira jamais se coaduna com a santidade. A pessoa santa é sempre veraz, por mais que lhe custe afirmar a verdade, sobretudo numa época como a nossa, em que a mentira se tornou a norma do diálogo e da convivência, como que conatural. 
Por fim, Cristo é a Vida, pois vida nunca é estagnação; ao contrário, é movimento e busca de perfeição, tendendo progressivamente para o ideal divino. No arremate de tudo isto, deparamo-nos com o desafio maior: seguindo o Evangelho, a um certo momento, vamos nos deparar com a cruz. É impossível encontrarmos um santo que não tenha sido burilado pelo sofrimento, bebendo daquela “água que jorra até à vida eterna” (cf. Jo 4,14). 
Por isso os santos e santas são também, e principalmente, pessoas de oração. A oração é o diálogo de amizade com Deus. É abrir a vida, como portas de par em par, para que Deus possa penetrar, fecundá-la com os autênticos valores, levando-a a florescer para a eternidade. O próprio Cristo rezava noites inteiras. E o que dizer de Nossa Senhora, mediante seu maravilhoso canto de louvor a Deus, o Magnificat? Assim, também, todos os outros santos. 
A oração não é um dever; ela é um privilégio, que nos torna aptos a acolher o dom de Deus. Não parte de nós a iniciativa de rezar; ela tem sua origem em Deus, que nos toca e nos impulsiona para a verdadeira oração. A partir daí, formam-se os verdadeiros orantes, pessoas capazes de transformar os impulsos da oração em ações eficazes e perseverantes. 
Estes são nossos mestres, porque seguem os passos do Divino Mestre. Conseqüentemente, frutificam nas virtudes e nos atos heróicos. Estas são as riquezas que os santos agregam, como desdobramentos do tesouro de graças, merecidas por Cristo na cruz, e que circulam na Igreja, para a edificação de todos nós. É a maravilhosa Comunhão dos Santos. 
Lancemos um breve olhar àqueles que cultuamos em nossos altares. Poderíamos citar inúmeros exemplos, alguns tão famosos e queridos nossos! Mas, em se tratando de encontrarmos os modelos mais próximos de nós, vamos voltar nossa lembrança para os que viveram em nossa terra, como o Beato José de Anchieta, a Santa Madre Paulina e Frei Antônio Galvão. São faróis de eternidade na escuridão do tempo.
Precisamos, de fato, dessa nuvem de testemunhas (cf. Hb 12,1). São nossos exemplos, nossos animadores na busca da perfeição, como imitação de Cristo e resposta ao seu ensinamento de amor e de verdade. 
A eles pedimos a poderosa intercessão, para nossas necessidades e para toda a Igreja!  

Halloween

Halloween (também conhecido como Dia das Bruxas) é o nome de uma celebração muito popular em alguns países de língua anglo-saxônica (especialmente nos EUA) cujo significado se refere à noite sagrada de 31 de Outubro, véspera do feriado religioso “Dia de Todos os Santos”.
A tradição do Halloween foi levada pelos irlandeses para Estados Unidos, onde a festa é efusivamente comemorada. Os símbolos principais são as fantasias de bruxas e a abóbora com feições humanas iluminada através de uma vela acesa.
No Brasil também se comemora o Halloween em festas particulares, principalmente em casas noturnas. Mas não atrai forte adesão popular como nos Estados Unidos e outros países.
Segundo alguns autores, uma das origens do Halloween pode ter ocorrido entre o povo celta, através das festividades pagãs do fim do período de verão e início do inverno, o “Festival de Samhain”, que acontecia no final do mês de Outubro. Acreditava-se que nesta data, os espíritos dos mortos regressavam para visitar as suas casas e também poderiam surgir assombrações para amaldiçoar os animais e as colheitas. Todos os símbolos utilizados pelos celtas tinham como objetivo afastar os maus espíritos.
A origem católica do Halloween coincide com a festa de Todos os Santos sendo determinado pela Igreja Católica o dia 1 de Novembro para as celebrações. No dia 31 de Outubro acontecia uma vigília de preparação denominada “All Hallow’s Eve” (Véspera de Todos os Santos). Após transformações, a expressão permaneceu na sua forma atual.


domingo, 27 de outubro de 2013

A importância da Santa Missa

‘A Santa Missa não é só para ser assistida, mas para ser celebrada.’
‘Não fazer da Eucaristia apenas mais uma oração, mais um compromisso, mas que seja realmente uma celebração do mistério da fé’, destacou padre Narci’
Muitos católicos têm o hábito de ir à Missa todos os domingos. A afirmação parece comum para os fiéis desta religião, mas, para os mais atentos, traz um pequeno problema: o fato de se tornar simplesmente um hábito. Encarada desta forma, a participação na Santa Missa às vezes acaba sendo um gesto mecânico, o que impede de enxergar as riquezas de cada uma das partes dessa celebração.
A Santa Missa é estruturada basicamente em quatro momentos: Ritos Iniciais, Liturgia da Palavra, Liturgia Eucarística e Benção e Ritos finais. No primeiro momento, os fiéis são acolhidos, recebem os celebrantes, pedem perdão a Deus por seus pecados, preparando-se assim para receber a Eucaristia, e glorificam o Senhor.
O padre acrescentou que, acima de tudo, é imprescindível que haja gosto pela celebração, lembrando os fiéis de que a Missa não é só para ser assistida, mas para ser celebrada. “Todos nós celebramos: cantando, rezando, pedindo perdão, louvando a Deus.
Antes de entrar na próxima etapa, a Liturgia da Palavra, a comunidade apresenta a Deus os seus pedidos, a síntese das motivações e sentimentos da Assembleia, a chamada Oração do Dia. “Terminada a oração do dia, a assembleia é convidada a se sentar para acolher a Palavra, agora estamos prontos: perdoados, glorificamos a Deus, fizemos nossos pedidos e agora entramos para a Liturgia da Palavra, vamos ouvir o que Deus tem a nos dizer”, explica o assessor da Comissão para Liturgia da arquidiocese de Aparecida, padre Narci Jacinto Braga.
O padre explicou que a Liturgia da Palavra visa lançar e preparar o povo para a Oração Eucarística. Ele continuou dizendo que a primeira leitura é sempre retirada do Antigo Testamento e desde então Deus começa a transmitir sua mensagem até chegar o momento em que o próprio Cristo fala: o Evangelho.
“Há um vínculo muito estreito entre a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística. As duas mesas formam uma unidade, não podemos esquecer também este segredo muito bonito. Alimentamo-nos da Palavra, alimentamo-nos também da mesa eucarística”.
E na Eucaristia está o verdadeiro mistério da fé cristã, alimento para a alma dos fiéis católicos. “Depois, no final da Missa, nós levamos esta mensagem de Deus já enriquecida pela Eucaristia”.
Espírito de participação
Embora seja uma celebração tão importante para os católicos, nem todos reconhecem e vivenciam as riquezas da Santa Missa em sua plenitude. Para padre Narci, essa é uma questão de formação da comunidade. “É um grande desafio nosso, como Igreja, trabalhar a formação do nosso povo. Muitos ainda olham a Missa como uma oração a mais e esquecem que ela é o mistério de nossa fé”.
O sacerdote lembrou ainda o beato João Paulo II, que dizia que quando se celebra a Missa, em vez de apenas assisti-la, antecipa-se o céu na Terra. Assim sendo, o padre defende que é preciso realizar uma formação litúrgica sobre a Santa Missa, ou seja, explicar a Missa “parte por parte”.
“O que falta hoje para nossa Igreja é essa formação. Não é que nós não damos formação, é o nosso povo que não tem disponibilidade de participar dessa formação, aí acontece uma participação meramente formativa, não tem aquele sentido de ir à Missa para louvar, para agradecer, para pedir perdão, como um compromisso, ‘é nosso dever e nossa salvação’, como diz a Oração Eucarística. A Missa é a oração por excelência. Por isso, faltando à Missa nós estamos cometendo uma falha, pecando, porque é o maior momento de render graças a Deus”.
Ano da Fé
Essa necessidade de formação e reflexão é propícia tendo em vista o Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI, cuja proposta é justamente fazer com que os cristãos possam redescobrir o sentido da fé católica. Para padre Narci, o primeiro passo para que isto seja alcançado é tomar consciência da importância da Eucaristia.
“Não fazer da Eucaristia apenas mais uma oração, mais um compromisso, mas que seja realmente uma celebração do mistério da fé. Procurar ler um pouco mais, estudar, buscar orientações na paróquia, junto ao pároco, à equipe de celebração e de liturgia”
O padre acrescentou que, acima de tudo, é imprescindível que haja gosto pela celebração, lembrando os fiéis de que a Missa não é só para ser assistida, mas para ser celebrada. “Todos nós celebramos: cantando, rezando, pedindo perdão, louvando a Deus. Por isso que é importante que tenha um cuidado e um carinho especial da equipe celebrativa para que levem o povo a uma celebração”, finalizou.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

A importancia de UM SORRISO SINCERO

O sorriso é a forma de comunicação mais poderosa do Mundo. Fala, sem nada dizer. Sente e faz sentir. Dá coragem, força, alegria, bem-estar, felicidade e esperança. Talvez a importância não esteja no sorriso, mas na emoção por trás dele. Um sorriso verdadeiro pode ajudar a enfrentar um medo, pode ajudar a tomar uma decisão ou pode simplesmente dar felicidade. Muitas vezes, quando estou em baixo e parece que nada me pode animar, alguém (um amigo ou um familiar) sorri e esse sorriso dá-me força. Não é um sorriso de felicidade ou de alegria, é simplesmente um sorriso de força, um sorriso que demonstra que aquela pessoa estará sempre ali, enquanto as coisas más continuarem. Para mim, é o sorriso mais verdadeiro do Mundo. Porque é que as pessoas não sorriem, mesmo se não estiverem alegres ou contentes? Um sorriso nem sempre quer dizer alegria... Um sorriso é uma forma de encarar a vida. "Eu sorrio mesmo se quiser chorar. Sempre é melhor do que andar com cara triste durante todo o dia", dizia o meu avô e sempre fiz o que ele me ensinou. Não serve de nada andar com uma expressão sem vida, que apenas causa más impressões. Um sorriso? Um sorriso não dói, não magoa e pode ajudar a tornar o dia de uma pessoa muito mais feliz. Com efeito, está provado que um sorriso verdadeiro por dia, torna as pessoas mais felizes. É como água ou comida... Precisamos do sorriso para sobreviver!



quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE OS ANJOS ?

Quem são os anjos? A Bíblia diz em Hebreus 1:14 “Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação?”
Quantos anjos existem? A Bíblia diz em Apocalipse 5:11 “E olhei, e vi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos; e o número deles era miríades de miríades e milhares de milhares.”
São os anjos superiores aos seres humanos? A Bíblia diz em Salmos 8:4-5 “Que é o homem, para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites? Contudo, pouco abaixo dos seres celestiais o fizeste; de glória e de honra o coroaste.”
Os anjos podem aparecer em forma de seres humanos. A Bíblia diz em Hebreus 13:2 “Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, sem o saberem, hospedaram anjos.”
Quem é o lider encarregado dos anjos? A Bíblia diz em 1 Pedro 3:22 “Cristo está à destra de Deus, tendo subido ao céu; havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potestades.”
Os anjos são guardiões especiais. A Bíblia diz em Mateus 18:10 “Vede, não desprezeis a nenhum destes pequeninos; pois eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêm a face de meu Pai, que está nos céus.”
Os anjos proveem protecção. A Bíblia diz em Salmos 91:10-11 “Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.”
Os anjos salvam os seres humanos do perigo. A Bíblia diz em Salmos 34:7 “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem, e os livra.”
Os anjos cumprem as ordens de Deus. A Bíblia diz em Salmos 103:20-21 “Bendizei ao Senhor, vós anjos seus, poderosos em força, que cumpris as suas ordens, obedecendo à voz da sua palavra! Bendizei ao Senhor, vós todos os seus exércitos, vós ministros seus, que executais a sua vontade!”
Os anjos transmitem as mensagens de Deus. A Bíblia diz em Lucas 2:9-10 “E um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor os cercou de resplendor; pelo que se encheram de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo.”
Que papel desempenharão os anjos quando Jesus voltar pela segunda vez? A Bíblia diz em Mateus 16:27 “Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então retribuirá a cada um segundo as suas obras.” A Bíblia diz em Mateus 24:31 “E ele enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.”
De onde vêm os anjos maus? Eram anjos bons que decidiram rebelar-se. A Bíblia diz em Apocalipse 12:9 “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; foi precipitado na terra, e os seus anjos foram precipitados com ele.”
Que influência têm os anjos maus? Eles lutam contra os justos. A Bíblia diz em Efésios 6:12 “Pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.”
Qual será o destino final de Satanás e os seus anjos maus? A Bíblia diz em Mateus 25:41 “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai- vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos.”