terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Namoro Santo

Namorar, hoje em dia todo adolescente, jovem .. adultoquer. Mas quais os princípios de um namoro
santo ? como devemos agir, se comportar e viver um namoro que não tem do que se envergonhar diante de Deus e dos homens ?

Um namoro onde a sua consciência não te acusa, onde o Espírito Santo te conduz .. o diabo não tem brecha e o mundo, bem .. o mundo não consegue entender, mas respeita e admira .


O namoro cristão tem de ser comparado a uma '' preparação ''. Um momento importante na vida do homem e da mulher que são crentes no Senhor . É importante citar que o namoro santo tem de ter como alvo um futuro casamento, se este não for o alvo, o mesmo sequer deve ser iniciado .

Mas vamos falar sobre os princípios de um namoro santo ..

Antes de namorar, sejam melhores amigos ! A amizade é fundamental para um relacionamento dar certo . Permaneçam '' só amigos '' o máximo de tempo possível .

Busquem orientação do Espírito Santo, antes e durante o namoro . Se vcs não tem vergonha de beijar um ao outro , então porque se envergonhar de orar juntos , certo ?

Tenham '' alvos '' conjuntos ! Façam do namoro o primeiro passo para um casamento , só namore com esta intenção ! Não namore por brincadeira ou interesse .

Não façam do namoro ou do outro prioridade . Enquanto vcs não são casados, suas famílias , elas sim devem ser prioritárias . A aprovação deles em tudo o que fizerem é fundamental .. Lembre-se do mandamento: '' Honra a teu pai e tua mãe '' .. e Deus lhes mostrará que é fiel !

Não se sintam '' dono do outro '' . O namoro é apenas uma preparação, uma fase para conhecer o parceiro (a) . Não tenha posse sobre o outro, não o impeçam de , as vezes , saírem sozinhos ou estar com amigos .

Apesar de o namoro ser uma fase para conhecer um ao outro, CUIDADO ! não dêem lugar ao diabo ( Efésios 4:27 ) .
Não fiquem muito tempo sozinhos, não namorem no escuro .. não façam aquilo que possa vir despertar seus desejos intimos . Só façam um com o outro aquilo que não teriam vergonha de fazer na frente dos outros .

Aproveitem o namoro para conversar e abrir seus corações . Vc que é principe .. corteje sua princesa antes de qualquer beijo e abraços .

Aprenda a demonstrar carinho com respeito . Palavras doces, pequenas surpresas e gestos podem revelar seu amor pelo seu namorado (a ) sem que seje necessário fazer coisas que desagradam a Deus .

Busque ser intimosmantenha um bom ritmo de comunicação .. sejam maduros e se conheçam de todas as formas , porém, isto não quer dizer liberdade no aspecto físico e muito menos liberdade sexual entre vcs . A relação sexual esta destinada a ser desfrutada apenas entre pessoas casadas !

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Namoro

O QUE É NAMORAR? (Parte I)

tumblr_loca10X2ZF1qf5zuho1_500_largeO namoro é dinâmico como a própria vida das pessoas.
Hoje a liberdade é enorme quando se fala desse assunto, o que, aliás, torna-se ocasião para muitos desvirtuamentos  em termos de namoro.
Coisas que para a geração anterior era impensável, hoje tornou-se comum entre os jovens; por exemplo, viajar juntos sem os pais; dormirem na mesma casa, etc.
Se por um lado esta liberação pode até facilitar a maturidade dos jovens namorados, não há como negar que é uma oportunidade  imensa para que o relacionamento deles ultrapasse os limites de namorados e precipite a vida sexual.
Lamentavelmente tornou-se comum entre os casais de namorados a vida sexual, inadequada nesta fase.
O namoro, como já mostramos, é o tempo de conhecer o outro, escolher o parceiro com quem a vida será vivida até a morte, e é o tempo de crescimento a dois.
Tudo isto será vivido através de um diálogo rico dos dois, pelo qual cada um vai se revelando ao outro, trocando as suas experiências e as suas riquezas interiores, e assim, começa a construção recíproca de cada um, o que continuará após o casamento.
O namoro é acima de tudo o encontro de duas pessoas, capazes de pensar, refletir, cantar, sonhar, sorrir e chorar.
O mar é belo e imenso, mas não sabe disso; a terra é bela e rica, mas não sabe disso; o pássaro é belo e não sabe disso.
Você é bela, inteligente, livre, dotada de vontade e de consciência; e você sabe disso.
Você não é um objeto; é uma pessoa, Um ser espiritual e psíquico.
O namoro implica no reconhecimento da “pessoa” do outro, a sua aceitação e a comunicação com ela.
É diferente conhecer uma pessoa e conhecer um objeto.
O objeto é frio, a pessoa é um “mistério” ; não pode ser entendida só pela inteligência, pois a sua realidade interior é muito mais rica do que a ideia que fazemos dela pelas  aparências.
Você só poderá conhecer a pessoa pelo coração e pela revelação que  ela faz de si mesma a você.
No objeto vale a quantidade, o peso, o tamanho; a forma, o gosto; na pessoa vale a qualidade.
O objeto é um problema a ser resolvido, a pessoa é mistério a ser revelado e compreendido.
Saiba que você está diante de uma pessoa que é única (indivíduo), insubstituível, original, distinta de todos os outros…
Alguém já disse que cada pessoa é “uma palavra de Deus que não se repete”.
Não fomos feitos numa fôrma.
No namoro você terá que respeitar essa “individualidade” do outro, para não sufocá-lo.
Muitas crises surgem porque ambos não se respeitam como pessoas e únicos. É por isso que as comparações e os padrões rígidos podem ser prejudiciais.
Você não pode querer que a sua namorada seja igual àquela moça que você conhece e admira; o seu namorado não tem que ser igual ao seu pai… Cada  um é um.
A liberdade é uma condição essencial da pessoa. Sem liberdade não há pessoa.

É no encontro com o outro que a pessoa se realiza; e aqui está a beleza do namoro vivido corretamente. Ele leva você a abrir-se ao outro. A partir daí você deixa de ser criança e começa a tornar-se adulto; porque já não olha só para si mesmo.
O namoro é esse tempo bonito de intercomunicação entre duas almas.
Mas toda revelação implica num comprometimento de ambos e num engajamento  de vidas.
“Tu te tornas eternamente responsável por aquele que cativas”, disse o Pequeno Príncipe.
Você se torna responsável por aquele que se revela a você do mais íntimo do seu ser.
Cuidado, portanto, para não “coisificar” a sua namorada.
Às vezes essa coisificação do outro se torna até meio inconsciente hoje. Ela acontece, por exemplo, quando o noivo proíbe a noiva de usar batom,  ou a proíbe de cortar os cabelos.
O marido “coisifica” a esposa quando a obriga a ter uma relação sexual com ele, quando não a permite participar  das “suas” decisões financeiras; quando proíbe  que ela possa ter alguma atividade na Igreja, etc.
O namorado “coisifica” a namorada quando faz chantagens emocionais com ela para conseguir o que quer.
A namorada “coisifica” o namorado quando o sufoca fazendo-o ficar o tempo todo do seu lado, sem que o rapaz possa fazer outros programas com os amigos.
O pai coisifica o filho quando o submete a si como se fosse um escravo…
Não faça do outro um objeto, e não deixe que o relacionamento de vocês se torne numa “dominação do outro”, mas um “encontro” entre ambos.
Nem Deus tira a nossa liberdade; Ele a respeita, pois sem isto seríamos marionetes, robôs, e não pessoas.
Ainda que o homem se ponha contra Ele – como acontece tanto! – ainda assim Ele o ama, e nunca trata-o como um objeto.
Coisificamos o outro quando o usamos; isto é triste.
O namoro é o tempo da  “descoberta”, do outro.
E isso se faz pelo diálogo, que é o alimento do amor.
Há muitos desencontros porque falta o diálogo.
Namorar é dialogar!
O diálogo é mais do que uma conversa; é um encontro de almas em busca do conhecimento e do crescimento mútuo.
Sem um bom diálogo não há um namoro feliz e bonito.
É pelo diálogo que o casal – seja de namorados ou cônjuges – aprende a se conhecer, ajudam-se  mutuamente a corrigir as suas falhas, vencem as dificuldades, cultivam o amor, se aperfeiçoam e se unem cada vez mais.
Os namorados que sabem dialogar sabem escolher bem a pessoa adequada, fazendo uma escolha com lucidez e conhecimento maduro.
Sem diálogo o casal não cresce, e o namoro não evolui, porque cada um fica trancado e isolado com os seus próprios problemas.
Sem ele o casal pode cair na “crise do silêncio”, ou apenas trocar palavras vazias, ou ainda, o que é pior, discutir e brigar.
Por falta do diálogo, muitas vezes, cada um leva a “sua” vida e ignora o outro; ora, isto não é vida a dois, nem preparação para o casamento.
São muitas as dificuldades para o diálogo, mas há também muitos pontos que o favorecem.
Vamos examiná-los.
Muitos não conseguem dialogar porque não estavam habituados a isto antes do namoro. Pode ser que tenha vindo de uma família que não tinha esse hábito. Neste caso, será preciso ter a intenção de dialogar, romper o mutismo e abrir-se.
Também o orgulho, o medo de reconhecer os próprios erros, o não querer “dar o braço a torcer”, a vaidade de querer sempre ter razão, bloqueiam o diálogo.
A falta de tempo, o trabalho em demasia, a televisão, o jornal, a revista, a internet, podem prejudicar o diálogo; se não forem dosados…
Há também os condicionamentos de infância; às vezes a autoridade excessiva dos pais, a falta de liberdade para expressar as próprias idéias e opiniões; a super proteção que sufocou o espírito de iniciativa; a falta de participação nas soluções dos problemas familiares; tudo isto dificulta o diálogo.

Portanto, será preciso esforço, vontade de vencer-se e acertar.
Para haver diálogo você precisa aprender a ouvir o outro; ter paciência para entender o que ele quer dizer, e, só depois, concordar ou discordar.
Seja paciente, não corte a palavra do outro antes dele completá-la.
Lembre-se, diálogo não é discussão.
É preferível “perder” uma discussão do que dominar o outro.
Dialogar é acolher o outro com o coração disponível. É aprender a “olhar” o outro, conhecer sua vida profissional, familiar, seus gostos, suas aspirações, dificuldades, lutas… com respeito e atenção.
Deixe que o outro tenha “entrada franca” no coração. Não ponha “cães de guarda” nas portas do seu palácio interior pois o outro pode ficar com medo de entrar.
Quem são esses cães?
O seu orgulho refinado, sutil, mas que esnoba e subjuga o outro…
O seu egoísmo que chama tudo sempre para você.
A  inveja do sucesso do outro, que o impede de crescer.
A sua ironia que faz pouco caso do que ele está dizendo…
A sua estupidez e grosseria que magoam o outro…
São esses – e muitos outros – os “cães de guarda” que pomos à porta do coração.
Às vezes ela ou ele vai embora dizendo:
“Não tive coragem de entrar… tive medo que ele risse de mim… que não me compreendesse… tive medo de ser ridícula.”
Não deixe que ele fique te esperando tanto até desanimar. Para que você possa acolher o outro é preciso despojar-se de si mesmo, estar disponível. É preciso que você aceite criar este vazio no seu interior para que o outro possa ocupá-lo.
É preciso fazer silêncio em você, para poder ouvir e entender a voz do outro. Só assim você será atencioso com ela; e então o diálogo acontecerá. Saiba sorrir para o outro; não custa nada e ilumina tanto!…
Saiba fazer silêncio….
As palavras são os veículos da alma que se exprime, desabafa e se acalma.
Aprenda a escutar o seu namorado atenciosamente; preste-lhe esta homenagem.
Saiba falar mais daquilo que lhe interessa, do que aquilo que interessa a você. Não fique pensando em você
enquanto o outro fala, pense nele.
Há um escrito que diz assim:
As cinco palavras mais importantes são:
“Estou muito satisfeito com você”
As quatro palavras mais importantes:
“Qual a sua opinião?”
As três palavras mais importantes:
“Faça o favor”.
As duas palavras mais importantes:
“Muito obrigado”
A palavra menos importante: “EU”!

domingo, 1 de dezembro de 2013

Advento: significado e origem

Essa preparação que normalmente se faz, na vida social, para receber um visitante de importância, também é conveniente fazer-se no campo sobrenatural. É o que ocorre, no ciclo litúrgico, em relação às grandes festividades, como por exemplo o Natal. A Santa Igreja, em sua sabedoria multissecular, instituiu um período de preparação, com a finalidade de compenetrar todas as almas cristãs da importância desse acontecimento e proporcionar-lhes os meios de se purificarem para celebrar essa solenidade dignamente. Esse período é chamado de Advento.

Significado do termo
Advento - adventus, em latim - significa vinda, chegada. É uma palavra de origem profana que designava a vinda anual da divindade pagã, ao templo, para visitar seus adoradores. Acreditava-se que o deus cuja estátua era ali cultuada permanecia em meio a eles durante a solenidade. Na linguagem corrente, significava também a primeira visita oficial de um personagem importante, ao assumir um alto cargo. Assim, umas moedas de Corinto perpetuam a lembrança do adventus augusti, e um cronista da época qualifica de adventus divi o dia da chegada do Imperador Constantino. Nas obras cristãs dos primeiros tempos da Igreja, especialmente na Vulgata, adventus se transformou no termo clássico para designar a vinda de Cristo à terra, ou seja, a Encarnação, inaugurando a era messiânica e, depois, sua vinda gloriosa no fim dos tempos.

Surgimento do Advento cristão
Os primeiros traços da existência de um período de preparação para o Natal aparecem no século V, quando São Perpétuo, Bispo de Tours, estabeleceu um jejum de três dias, antes do nascimento do Senhor. É também do final desse século a "Quaresma de São Martinho", que consistia num jejum de 40 dias, começando no dia seguinte à festa de São Martinho.
São Gregório Magno (590- 604) foi o primeiro Papa a redigir um ofício para o Advento, e o Sacramentário Gregoriano é o mais antigo em prover missas próprias para os domingos desse tempo litúrgico.
No século IX, a duração do Advento reduziu-se a quatro semanas, como se lê numa carta do Papa São Nicolau I (858-867) aos búlgaros. E no século XII o jejum havia sido já substituído por uma simples abstinência.
Apesar do caráter penitencial do jejum ou abstinência, a intenção dos papas, na alta Idade Média, era produzir nos fiéis uma grande expectativa pela vinda do Salvador, orientando-os para o seu retorno glorioso no fim dos tempos. Daí o fato de tantos mosaicos representarem vazio o trono do Cristo Pantocrator. O velho vocábulo pagão adventus se entende também no sentido bíblico e escatológico de "parusia".
Coroa do Advento
Ela é tão simples quanto bonita: um círculo feito de ramos verdes, geralmente
de ciprestes ou cedros. Nele coloca-se uma fita vermelha longa que, ao mesmo
 tempo enfeita e mantém presos à haste circular os ramos. Quatro velas de cores
 variadas completam essa bela guirlanda que, nos países cristãos, orna e marca há
séculos a época do advento.
A esta guirlanda dá-se o nome de Coroa do Advento.

Um antigo costume piedoso
Nos domingos de Advento, existe o piedoso costume de as famílias e as comunidades católicas se reunirem em
 torno de uma coroa para rezar. A "liturgia da coroa", como é conhecida esta oração, realiza-se de um modo muito simples. Todos os participantes da oração colocam-se em torno daquela guirlanda enfeitada e a cerimônia tem início, Em cada uma das quatro semanas do advento acende-se uma nova vela, até que todas sejam acesas.
O acender das velas é sempre acompanhado com um canto. Logo em seguida, lê-se uma passagem das Sagradas Escrituras que seja própria para o tempo do Advento e é feita uma pequena meditação. Depois disso é que são realizadas algumas orações e são feitos alguns louvores para encerrar a cerimônia. Geralmente a guirlanda da coroa, bem como as velas são bentas por um sacerdote.

Origem
A Coroa de Advento tem sua origem na Europa. No inverno, seus ainda bárbaros habitantes acendiam algumas velas que representavam a luz do Sol. Assim, eles afirmavam a esperança que tinham de que a luz e o calor do astro-rei voltaria a brilhar sobre eles e aquecê-los. Com o desejo de evangelizar aquelas almas, os primeiros missionários católicos que lá chegaram quiseram, a partir doscostumes dos da terra, ensinar-lhes a Fé e conduzi-los para Jesus Cristo. Foi assim que, criaram a "coroa do advento", carregada de símbolos, ensinamentos e lições de vida.

A forma circular
O círculo não tem princípio, nem fim. É interpretado como sinal do amor de Deus que é eterno, não tendo princípio e nem fim. O círculo simboliza também o amor do homem a Deus e ao próximo que nunca deve se acabar, chegar ao fim. O círculo ainda traz a ideia de um "elo" de união que liga Deus e as pessoas, como uma grande "Aliança".

Ramos verdes
Verde é a cor que representa a esperança, a vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida terrena. Os ramos verdes lembram as bênçãos que sobre os homens foram derramadas por Nosso Senhor Jesus Cristo, em sua primeira vinda entre nós e que, agora, com uma esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na segunda e definitiva volta dEle.
Quatro velas
O advento tem quatro semanas, cada vela colocada na coroa simboliza uma dessas quatro semanas. No início a Coroa está sem luz, sem brilho, sem vida: ela lembra a experiencia de escuridão do pecado.
À medida em que nos aproximamos do Natal, a cada semana do Advento, uma nova vela vai sendo acesa, representando a aproximação da chegada até nós Daquele que é a Luz do mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é quem dissipa toda escuridão, é quem traz aos nossos corações a reconciliação tão esperada entre nós e Deus e, por amor a Ele, a "paz na Terra entre os homens de boa vontade". (JSG)
Com esse tempo de preparação, quer a Igreja ensinar-nos que a vida neste vale de lágrimas é um imenso advento e, se vivermos bem, isto é, de acordo com a Lei de Deus, Jesus Cristo será nossa recompensa e nos reservará no Céu um belo lugar, como está escrito: "Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que O amam" (1Cor 2, 9).

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

31-10 NOSSA FESTA ' Festa de todos os santos

A celebração da Festa de Todos os Santos nos recorda os heróis da Igreja de Cristo, através dos tempos, a começar da santíssima Virgem Maria, dos Apóstolos e dos mártires dos primeiros séculos. Essa ininterrupta sucessão chega até os nossos dias, constituindo a maior glória da Igreja. As biografias dos santos são verdadeiras apologias da veracidade e da historicidade do fato cristão e, ao mesmo tempo, do ensinamento evangélico, que norteou suas vidas, até atingirem o cume da santidade.
A força do Evangelho tem sido capaz de converter sucessivas gerações, porque não se trata de um mero manual de filosofia ou de ética. A Palavra é o próprio Cristo, que se revela, e como que estabelece as balizas para o caminho da santidade, à qual somos destinados, como nos diz São Paulo: “Deus nos escolheu em Cristo, antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos” (Ef 1,4).
Os santos são os grandes modelos de como seguir Jesus mais de perto, aplicando, dentro dos diversos tempos e contextos culturais, a prática de imitá-lo no dia-a-dia. A concretude do cotidiano manifesta-se nas coisas, por vezes, aparentemente simples, e, no entanto, heróicas e sublimes no seu conteúdo. Assim, plasmam-se esses paradigmas de espiritualidade, autênticas rotas traçadas sobre os passos de Jesus, tais como são apontados no próprio Evangelho.
Mas não basta olhar para um santo, dentro das circunstâncias de sua época, e com todos os obstáculos que ele enfrentou. É preciso perceber a força que o motivou a empreender esse caminho. Quando a vontade de alguém se submete ao plano do Pai, como a do próprio Jesus, Aquele que é o Senhor da história e de nossas vidas, assume o destino dessa pessoa, pelo poder do Espírito Santo, que Ele envia, juntamente com o Pai. São Paulo viveu essa experiência até às últimas conseqüências, a ponto de dizer: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). 
Embora seu heroísmo possa parecer, freqüentemente, distante de nós, os santos são nossos irmãos na fé, na esperança e na caridade. Graças a essas virtudes, superaram as vicissitudes da mesma vida diária, comezinha, pesada que nós vivemos, jamais desfalecendo no desânimo. Seguiram sempre o ensinamento de Cristo, especialmente, nas bem-aventuranças (cf. Mt 5,1-12). Estas formam o núcleo de uma vida plena e feliz, onde predominam os valores evangélicos. Por isso, podemos afirmar que o santo é desapegado de tudo que é terreno, ou apegado ao terreno, em vista do eterno. 
Os santos sempre praticaram a misericórdia. Quem está na miséria, tanto material quanto moral, precisa de alguém que o eleve desse charco em que se encontra. Aí entra a importância do bom exemplo e, ao mesmo tempo, do auxílio oferecido pela mão fraterna. 
A nobreza de sentimentos e atitudes dos santos e santas se manifesta, também, na docilidade e na mansidão. Sem jamais compactuarem com a indignidade e a covardia, sabem afrontar um desaforo, ou até uma ofensa grave sem reagir, a não ser através do perdão e da compreensão. Mas, para isso, é necessária a força do Evangelho e da própria graça do Cristo Senhor, “Santo dos Santos”.
O impulso da graça transforma, fortalece e purifica. Somente assim, alguém pode ser preservado da enxurrada de erotismo e devassidão, a que o pecado tem arrastado o ser humano, em todos os tempos. Entretanto, na sociedade moderna, a ausência de valores objetivos que norteiem a vida das pessoas, dá origem a uma pseudo-moralidade subjetiva, que permite quase que “institucionalizar” a pornografia e o erotismo, em diversos setores da mídia. É, então, que os exemplos de pureza daqueles que nos antecederam brilham como faróis, ao longo de nossa peregrinação terrena. 
Quem tenta chegar à santidade sem o Evangelho, não vai consegui-lo. É fundamental seguir os passos de Jesus: “Caminho, Verdade e Vida” (cf. Jo 14,6). Há tantos caminhos, cheios de curvas, de subterfúgios, abismos de evasões... O único caminho de retidão (moral, humana e espiritual) é Cristo. 
Ele também é a Verdade. A mentira jamais se coaduna com a santidade. A pessoa santa é sempre veraz, por mais que lhe custe afirmar a verdade, sobretudo numa época como a nossa, em que a mentira se tornou a norma do diálogo e da convivência, como que conatural. 
Por fim, Cristo é a Vida, pois vida nunca é estagnação; ao contrário, é movimento e busca de perfeição, tendendo progressivamente para o ideal divino. No arremate de tudo isto, deparamo-nos com o desafio maior: seguindo o Evangelho, a um certo momento, vamos nos deparar com a cruz. É impossível encontrarmos um santo que não tenha sido burilado pelo sofrimento, bebendo daquela “água que jorra até à vida eterna” (cf. Jo 4,14). 
Por isso os santos e santas são também, e principalmente, pessoas de oração. A oração é o diálogo de amizade com Deus. É abrir a vida, como portas de par em par, para que Deus possa penetrar, fecundá-la com os autênticos valores, levando-a a florescer para a eternidade. O próprio Cristo rezava noites inteiras. E o que dizer de Nossa Senhora, mediante seu maravilhoso canto de louvor a Deus, o Magnificat? Assim, também, todos os outros santos. 
A oração não é um dever; ela é um privilégio, que nos torna aptos a acolher o dom de Deus. Não parte de nós a iniciativa de rezar; ela tem sua origem em Deus, que nos toca e nos impulsiona para a verdadeira oração. A partir daí, formam-se os verdadeiros orantes, pessoas capazes de transformar os impulsos da oração em ações eficazes e perseverantes. 
Estes são nossos mestres, porque seguem os passos do Divino Mestre. Conseqüentemente, frutificam nas virtudes e nos atos heróicos. Estas são as riquezas que os santos agregam, como desdobramentos do tesouro de graças, merecidas por Cristo na cruz, e que circulam na Igreja, para a edificação de todos nós. É a maravilhosa Comunhão dos Santos. 
Lancemos um breve olhar àqueles que cultuamos em nossos altares. Poderíamos citar inúmeros exemplos, alguns tão famosos e queridos nossos! Mas, em se tratando de encontrarmos os modelos mais próximos de nós, vamos voltar nossa lembrança para os que viveram em nossa terra, como o Beato José de Anchieta, a Santa Madre Paulina e Frei Antônio Galvão. São faróis de eternidade na escuridão do tempo.
Precisamos, de fato, dessa nuvem de testemunhas (cf. Hb 12,1). São nossos exemplos, nossos animadores na busca da perfeição, como imitação de Cristo e resposta ao seu ensinamento de amor e de verdade. 
A eles pedimos a poderosa intercessão, para nossas necessidades e para toda a Igreja!  

Halloween

Halloween (também conhecido como Dia das Bruxas) é o nome de uma celebração muito popular em alguns países de língua anglo-saxônica (especialmente nos EUA) cujo significado se refere à noite sagrada de 31 de Outubro, véspera do feriado religioso “Dia de Todos os Santos”.
A tradição do Halloween foi levada pelos irlandeses para Estados Unidos, onde a festa é efusivamente comemorada. Os símbolos principais são as fantasias de bruxas e a abóbora com feições humanas iluminada através de uma vela acesa.
No Brasil também se comemora o Halloween em festas particulares, principalmente em casas noturnas. Mas não atrai forte adesão popular como nos Estados Unidos e outros países.
Segundo alguns autores, uma das origens do Halloween pode ter ocorrido entre o povo celta, através das festividades pagãs do fim do período de verão e início do inverno, o “Festival de Samhain”, que acontecia no final do mês de Outubro. Acreditava-se que nesta data, os espíritos dos mortos regressavam para visitar as suas casas e também poderiam surgir assombrações para amaldiçoar os animais e as colheitas. Todos os símbolos utilizados pelos celtas tinham como objetivo afastar os maus espíritos.
A origem católica do Halloween coincide com a festa de Todos os Santos sendo determinado pela Igreja Católica o dia 1 de Novembro para as celebrações. No dia 31 de Outubro acontecia uma vigília de preparação denominada “All Hallow’s Eve” (Véspera de Todos os Santos). Após transformações, a expressão permaneceu na sua forma atual.


domingo, 27 de outubro de 2013

A importância da Santa Missa

‘A Santa Missa não é só para ser assistida, mas para ser celebrada.’
‘Não fazer da Eucaristia apenas mais uma oração, mais um compromisso, mas que seja realmente uma celebração do mistério da fé’, destacou padre Narci’
Muitos católicos têm o hábito de ir à Missa todos os domingos. A afirmação parece comum para os fiéis desta religião, mas, para os mais atentos, traz um pequeno problema: o fato de se tornar simplesmente um hábito. Encarada desta forma, a participação na Santa Missa às vezes acaba sendo um gesto mecânico, o que impede de enxergar as riquezas de cada uma das partes dessa celebração.
A Santa Missa é estruturada basicamente em quatro momentos: Ritos Iniciais, Liturgia da Palavra, Liturgia Eucarística e Benção e Ritos finais. No primeiro momento, os fiéis são acolhidos, recebem os celebrantes, pedem perdão a Deus por seus pecados, preparando-se assim para receber a Eucaristia, e glorificam o Senhor.
O padre acrescentou que, acima de tudo, é imprescindível que haja gosto pela celebração, lembrando os fiéis de que a Missa não é só para ser assistida, mas para ser celebrada. “Todos nós celebramos: cantando, rezando, pedindo perdão, louvando a Deus.
Antes de entrar na próxima etapa, a Liturgia da Palavra, a comunidade apresenta a Deus os seus pedidos, a síntese das motivações e sentimentos da Assembleia, a chamada Oração do Dia. “Terminada a oração do dia, a assembleia é convidada a se sentar para acolher a Palavra, agora estamos prontos: perdoados, glorificamos a Deus, fizemos nossos pedidos e agora entramos para a Liturgia da Palavra, vamos ouvir o que Deus tem a nos dizer”, explica o assessor da Comissão para Liturgia da arquidiocese de Aparecida, padre Narci Jacinto Braga.
O padre explicou que a Liturgia da Palavra visa lançar e preparar o povo para a Oração Eucarística. Ele continuou dizendo que a primeira leitura é sempre retirada do Antigo Testamento e desde então Deus começa a transmitir sua mensagem até chegar o momento em que o próprio Cristo fala: o Evangelho.
“Há um vínculo muito estreito entre a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística. As duas mesas formam uma unidade, não podemos esquecer também este segredo muito bonito. Alimentamo-nos da Palavra, alimentamo-nos também da mesa eucarística”.
E na Eucaristia está o verdadeiro mistério da fé cristã, alimento para a alma dos fiéis católicos. “Depois, no final da Missa, nós levamos esta mensagem de Deus já enriquecida pela Eucaristia”.
Espírito de participação
Embora seja uma celebração tão importante para os católicos, nem todos reconhecem e vivenciam as riquezas da Santa Missa em sua plenitude. Para padre Narci, essa é uma questão de formação da comunidade. “É um grande desafio nosso, como Igreja, trabalhar a formação do nosso povo. Muitos ainda olham a Missa como uma oração a mais e esquecem que ela é o mistério de nossa fé”.
O sacerdote lembrou ainda o beato João Paulo II, que dizia que quando se celebra a Missa, em vez de apenas assisti-la, antecipa-se o céu na Terra. Assim sendo, o padre defende que é preciso realizar uma formação litúrgica sobre a Santa Missa, ou seja, explicar a Missa “parte por parte”.
“O que falta hoje para nossa Igreja é essa formação. Não é que nós não damos formação, é o nosso povo que não tem disponibilidade de participar dessa formação, aí acontece uma participação meramente formativa, não tem aquele sentido de ir à Missa para louvar, para agradecer, para pedir perdão, como um compromisso, ‘é nosso dever e nossa salvação’, como diz a Oração Eucarística. A Missa é a oração por excelência. Por isso, faltando à Missa nós estamos cometendo uma falha, pecando, porque é o maior momento de render graças a Deus”.
Ano da Fé
Essa necessidade de formação e reflexão é propícia tendo em vista o Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI, cuja proposta é justamente fazer com que os cristãos possam redescobrir o sentido da fé católica. Para padre Narci, o primeiro passo para que isto seja alcançado é tomar consciência da importância da Eucaristia.
“Não fazer da Eucaristia apenas mais uma oração, mais um compromisso, mas que seja realmente uma celebração do mistério da fé. Procurar ler um pouco mais, estudar, buscar orientações na paróquia, junto ao pároco, à equipe de celebração e de liturgia”
O padre acrescentou que, acima de tudo, é imprescindível que haja gosto pela celebração, lembrando os fiéis de que a Missa não é só para ser assistida, mas para ser celebrada. “Todos nós celebramos: cantando, rezando, pedindo perdão, louvando a Deus. Por isso que é importante que tenha um cuidado e um carinho especial da equipe celebrativa para que levem o povo a uma celebração”, finalizou.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

A importancia de UM SORRISO SINCERO

O sorriso é a forma de comunicação mais poderosa do Mundo. Fala, sem nada dizer. Sente e faz sentir. Dá coragem, força, alegria, bem-estar, felicidade e esperança. Talvez a importância não esteja no sorriso, mas na emoção por trás dele. Um sorriso verdadeiro pode ajudar a enfrentar um medo, pode ajudar a tomar uma decisão ou pode simplesmente dar felicidade. Muitas vezes, quando estou em baixo e parece que nada me pode animar, alguém (um amigo ou um familiar) sorri e esse sorriso dá-me força. Não é um sorriso de felicidade ou de alegria, é simplesmente um sorriso de força, um sorriso que demonstra que aquela pessoa estará sempre ali, enquanto as coisas más continuarem. Para mim, é o sorriso mais verdadeiro do Mundo. Porque é que as pessoas não sorriem, mesmo se não estiverem alegres ou contentes? Um sorriso nem sempre quer dizer alegria... Um sorriso é uma forma de encarar a vida. "Eu sorrio mesmo se quiser chorar. Sempre é melhor do que andar com cara triste durante todo o dia", dizia o meu avô e sempre fiz o que ele me ensinou. Não serve de nada andar com uma expressão sem vida, que apenas causa más impressões. Um sorriso? Um sorriso não dói, não magoa e pode ajudar a tornar o dia de uma pessoa muito mais feliz. Com efeito, está provado que um sorriso verdadeiro por dia, torna as pessoas mais felizes. É como água ou comida... Precisamos do sorriso para sobreviver!